"Onde não puderes amar
não demores."
"Onde não puderes amar
não demores."
Na começo da semana li essa frase em uma camiseta. É daquelas frases pra se entender no ato, e eu sou uma dessas pessoas que entendem tudo assim, no ato.
Mas é um fato que você desatou
tudo assim
no ato.
E é coisa que eu sei, você e todos sabem, que amores são tantos, são vários e são todos no plural. Os relacionamentos têm cumplicidade paixão e conforto, mas eles não me servem. Os romances são sempre mais bonitos. De tão bonitos, eles fazem músicas. Fazem até poesia.
E agora eu fui ali na pia e tentei segurar um montinho de agua com as mãos.
Não dá, e é verdade o que disseram:
Ela escorre entre os dedos.
Ela não fica;
Ela se esvai.
Segurar um montinho de água com as mãos é tão rarefeito quanto tentar segurar seu coração só pra mim.
E amor tem que rimar, ou não é amor. Precisa rimar no dia e na saudade, na sobriedade e na ebriez.
Eu soube, ali naquele abraço
que você tinha subvertido algo
em mim.
Amor tem que ser livre, pra você e pra mim. Ter a graça de um refrão, durar três ou quatro canções. Durar até o final do carnaval, e se te servir, até o carnaval do próximo ano chegar.
Ou até o inverno chegar, porque eu gosto
de te ver tomar a sua cerveja
enquanto espera a chuva passar.
Quando me disse que todo coração só precisa de um pouco de carinho, eu acreditei. E até deixei você me mostrar, de verdade, em todas aquelas tardes, como é que se planta aquilo que chama de afeto.
E agora fevereiro já passou, e assim como na canção que te fiz, vou repetir que não é preciso pressa, ainda posso te ouvir cantar o sabiá, dessa vez, até quando for bonito lembrar.
E se não virar, que a frase sirva de recordação.
Se não houver amor, não hesite em ir.
Para um Daniel
(Nota: mudei o layot do meu blog e essa postagem, SÓ essa postagem, ficou toda embucetada na configuração e nunca mais quis voltar ao normal)
Na começo da semana li essa frase em uma camiseta. É daquelas frases pra se entender no ato, e eu sou uma dessas pessoas que entendem tudo assim, no ato.
Mas é um fato que você desatou
tudo assim
no ato.
E é coisa que eu sei, você e todos sabem, que amores são tantos, são vários e são todos no plural. Os relacionamentos têm cumplicidade paixão e conforto, mas eles não me servem. Os romances são sempre mais bonitos. De tão bonitos, eles fazem músicas. Fazem até poesia.
E agora eu fui ali na pia e tentei segurar um montinho de agua com as mãos.
Não dá, e é verdade o que disseram:
Ela escorre entre os dedos.
Ela não fica;
Ela se esvai.
Segurar um montinho de água com as mãos é tão rarefeito quanto tentar segurar seu coração só pra mim.
E amor tem que rimar, ou não é amor. Precisa rimar no dia e na saudade, na sobriedade e na ebriez.
Eu soube, ali naquele abraço
que você tinha subvertido algo
em mim.
Amor tem que ser livre, pra você e pra mim. Ter a graça de um refrão, durar três ou quatro canções. Durar até o final do carnaval, e se te servir, até o carnaval do próximo ano chegar.
Ou até o inverno chegar, porque eu gosto
de te ver tomar a sua cerveja
enquanto espera a chuva passar.
Quando me disse que todo coração só precisa de um pouco de carinho, eu acreditei. E até deixei você me mostrar, de verdade, em todas aquelas tardes, como é que se planta aquilo que chama de afeto.
E agora fevereiro já passou, e assim como na canção que te fiz, vou repetir que não é preciso pressa, ainda posso te ouvir cantar o sabiá, dessa vez, até quando for bonito lembrar.
E se não virar, que a frase sirva de recordação.
Se não houver amor, não hesite em ir.
Para um Daniel
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